terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O chorador oficial

Nem bem a Câmara elegeu seu novo presidente e o cara já foi chorar noutra freguesia. Pegou o carro oficial dos vereadores, o qual ele foi contra na hora da votação para comprá-lo, e se bandiou para Jaguari chorar pelos cotovelos. Mas as suas lágrimas de crocodilo logo retumbaram na nossa Santiago como um prato cheio as gastadores de diárias da Câmara, sendo que o nosso chorador oficial de velório, sempre foi contra a essa tiração de diárias. Sabem por quê? Porque alguém não gosta que ele viaje, por isso, ele enfurece com quem vai e gasta diárias. Agora, viajar com o carro fúnebre da Câmara, "podi". Gastar combustível do povo, "podi". Oh, tio Neco! Para de querer transformar a Câmara num vale de lágrimas e vai ver se estou na esquina. Ou melhor, PEDE PRA SAIRRRRR!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Marias-costureiras

Depois de alguns dias de folga estou de volta, sempre com o ferro quente para bater em que merecer. De cara vou adiantando que me dá nos nervos estas coligações esdrúxulas que tentam fazer. Todo dia tem um sendo lançado, mas de verdade, nada. Claro, nem podem homologar nada agora, fora de data. Então, só se ouve falar em costura daqui, dali. As legítimas Marias-costureiras.

Donismo - Ontem ainda me falaram que o véio Getúlio está pê da vida com o Bueno. O petista anda se encontrando na casa do Burmann e isso não agrada ao partido. "O Bueno não é dono do PT e nem se governa," disse Getúlio.

Oposição da oposição

Sendo o PMDB o maior partido de oposição de Santiago, resolveu lançar o seu candidato a prefeito: Accácio Oliveira. Assim, bastaria unir os outros partidos de oposição, aguardando a indicação de um vice para enfrentar o candidato do PP. (Ruivo, Toninho?). No entanto, parece que agora começa a surgir uma oposição dentro da própria oposição. O nome de Accácio seria empecilho para alguns interesses e já há quem queira costurar outras alianças, deixando o médico de fora. Boatos dão conta de que poderia ser Vulmar, do PSDB, e algum candidato do PDT. Nelson Abreu, Mauro Burmann?


Palma minguado

Por outro lado, Sandro Palma que, já esteve por cima do charque nas negociações para compor a chapa oposicionista, fez tanto charme e bico doce que acabou caindo em descrédito. Hoje, seu nome parece não entrar nas negociações. E ele próprio teria percebido isso, preferindo investir mais num possível terceiro mandato ao Legislativo do que numa vaga ao Executivo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Solene ou sonolenta?

A sessão solene de aniversário de Santiago, ocorrida na Câmara, contou menos com discursos enaltecendo a cidade em si e mais com falatórios políticos. Quem não dormiu com a transmissão pela Iguaçu-FM, pôde ouvir Sérgio Prates reclamando da diminuição populacional. "É preciso unir esforços para e criar empregos para que nossos filhos não vão embora de Santiago", observou.

Em seguida, Marco Peixoto, tentou remendar dizendo que, em visita a outro município, caminhava (?) e encontrava centenas de santiaguenses (??). "O pessoal me encontrava, me abraçava e dizia: mas como Santiago está bem, deputado". Ou seja, se ele tentou dar uma resposta à crítica de Prates, argumentando encontrar centenas de santiaguenses fora de sua cidade-natal, foi pouco eficaz.

Outro discurso modorrento foi o da Nara Belmonte. Primeiro, porque era cheio de dados técnicos sobre Santiago, muito blá, blá, blá e "nossa administração isso e aquilo". Segundo, porque foram intermináveis vinte minutos disso. Tenha dó.

Outro infeliz no discurso foi o Júlio Ruivo. Ao abrir o diálogo, quis enaltecer o presidente Abreu, por ter sido eleito e lembrou que ele, Abreu e Marco Peixoto iniciaram a vida pública juntos na Câmara. "O Marco teve a sorte de presidir a Câmara logo no primeiro ano. Eu, seis anos depois. Já o Nelson teve de esperar 19 anos para que isso acontecesse". Noutras palavras...

E, como não poderia deixar de ser, o Ruivo ainda foi capaz de uma outra pérola. Como o vereador Franquilim não se manifestou, não teve a oportunidade de puxar o saco do Gibelino Minuzzi. Então, coube ao vice-prefeito fazer isso, lembrando que o velho Giba não foi presidente da Câmara, mas se tivesse sido, teria sido um dos melhores. Arreee!

Isso sem falar no discurso (quase sempre) pouco empolgante de Cadó (que dó) e na velha demagogia do Abreu. Mas apesar do ufanismo dos discursos, a sessão bateu o recorde por ter uma das menores audiências. Não fosse a milicada que estava por lá, teria uma meia dúzia. Eis aí a grande vantagem em convidar o general para participar da mesa de autoridades. Além de ir, ele leva os seus comandados.Essas sessões solenes geralmente são assim mesmo, sonolentas.