sexta-feira, 27 de junho de 2008

Aquele partido
Escolhido para ser candidato a vice-prefeito pelo PPS, Marcos Fiorin, o Kinho, foi elegante para falar a respeito dos adversários escolhidos pelo PP. Sobre Júlio Ruivo e Toninho Gomes, ele disse que "são pessoas com as quais me relacionei e tinha afinidades. Era amigo do Binho, filho do Toninho. E entrei para aquele partido quando o Ruivo era o presidente", lembrou Kinho, elogiando a ambos. Só não fez questão de pronunciar o nome da antiga sigla, se referindo ao PP somente como "aquele partido".

Trazendo indústrias
Como candidato a prefeito, Sandro Palma está pretendo trazer muitas indústrias para Santiago. Diz que vai trazer indústrias, frigoríficos, laticínios. Pela entonação, se ele for eleito, dá a entender que vai trazer a Nestlé, a Perdigão, a GM, a Gerdau e mais um monte de indústrias. Do jeito que trata, é só erguer o telefone e chamar que elas vem para cá. Mas, se é tão fácil assim, porque nem o Cássio, o Vulmar, o Toninho ou o Chicão trouxeram nada?

Prates incendeia
O jornalista Júlio Prates incendiou em entrevista na rádio Iguaçu-FM. "Os nosso políticos são desinformados, são uma farsa. Não estudam, são todos uns picaretas que brincam de fazer política. Há demagogos que dizem que vão trazer fábricas e isso é um embuste. A verdade é que Santiago pode perder quartéis e ninguém fala disso ou faz alguma coisa para gerar empregos na cidade", observou ele, que é pré-candidato a prefeito pelo PT.

Alternância no poder
Nelson Abreu, que há poucos dias participou do pré-lançamento da candidatura de Júlio Prates a prefeito, afirmou que o seu partido, o PDT, nunca escondeu a tendência de apoiar Vulmar Leite para prefeito. E observou que no final de semana será o último prazo para que a oposição se una. "Precisamos nos juntar nesse momento para defender a alternância no poder, que é algo salutar", disse o presidente da Câmara.

Lambendo as feridas
E para os que apostavam num racha no PP viram a sigla sair mais forte do que nunca, unindo os dois grupos que tentavam a indicação somarem-se. Com a excessão de Guilherme Bonotto, que se retira de cena, ficou comprovado que o PP briga e briga, mas final, eles lambem as próprias feridas.

Coincidência ou incompetência?
Diniz anunciou que Santiago deixou de receber R$ 30 mil, porque estava no Serasa das prefeituras, o Cadin. "Será coincidência ou incompetência? É a segunda vez que isso ocorre neste ano. Já são mais de R$ 80 mil que a cidade deixa de receber pela prefeitura estar inadimplante", denunciou o vereador do PMDB.

Bianchini queima Vulmar Leite
O vereador Bianchini (PP) voltou a criticar o ex-prefeito Vulmar Leite (PSDB). Para o legislador, Vulmar tumultuou a oposição santiaguense, acusando e destilando sua raiva. "O nome dele é um fracasso. Só atrapalhou o caminho das oposições", criticou. Bianchini disse que circula pelo interior e tem amizade com filiados antigos do PMDB que estavam revoltados com a possibilidade de o partido coligar com Vulmar. "Todos estão desiludidos e prestes a abandonar o partido por causa da presença deste cidadão", declarou. Por fim, Bianchini fez uma mea culpa, em relação às suas declarações. "Aprendi a amar o meu partido, tenho respeito pelos demais. Procuro gostar de todo mundo, mas de algumas pessoas que estão em certos partidos não sou obrigado a gostar", sentenciou.

Bianchini e Diniz voltam a se pegar
Esses dois se amam. Volta e meia, Bianchini e Diniz Cogo ficam trocando farpas e se engalfinhando na tribuna. Nesta semana, quem provocou foi o Cogo que criticou a escolha dos candidatos a prefeito e vice do PP. "O tempo passa e seguem as mesmas figuras carimbadas para manter Santiago no mesmo lugar, mantendo cabides de emprego, estagiários e benesses", criticou o vereador do PMDB. Em defesa da administração do PP, Bianchini se arpoou. "Pergunto que essas pessoas que ficam criticando, fazem para mudar Santiago? Só sabem criticar tudo o que é feito", pauleou o vereador.

Quem fica, quem vai, quem volta, quem sai?
A cada eleição tem disso: candidatos que estavam fora de Santiago se lembram que Santiago existe e que que querem fazer algo por sua cidade. É o caso do Marquinhos Peixoto, (PP) e do Sérgio Marion, (PT). Um estava em Porto Alegre, trabalhando no Tribunal de Contas. O outro, em Cascavel, trabalhando numa fábrica. Agora, ambos estão aqui, atrás de um salário de R$ 3 mil como vereador. Marion justifica que foi embora por aqui não tinha emprego (e afinal, não tinha quem lhe colocasse para trabalhar no Tribunal de Contas). Já Marquinhos, diz que sempre se manteve ligado a Santiago, já que sua família mora aqui. Um e outro são candidatos jovens e vão disputar uma vaga para ver se ficam aí pela cidade.

O que fazer quando (a arte de enganar o povo) quase tudo já falhou?
Candidato a prefeito, Prates, vai lançar o livro "A Arte de Enganar o Povo". Candidato a vereador, Éden, vai lançar o livro "O que fazer quando tudo já falhou?". Nunca os nossos candidatos estiveram tão literatos. Mas, Prates deixou o seu para depois, para não se perguntar o que fazer quando tudo falhar. Já Éden lançará o seu agora (vai concorrer a vereador). Lança o livro, querendo lançar a campanha: é a legítima arte pelo (e)leitor.

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