quinta-feira, 3 de julho de 2008


Vereador até debaixo d’água

Nem chuva, nem barro assustam o vereador Miguel Bianchini, do PP. Ele segue excursionando pelo interior de Santiago, visitando os mais distantes rincões para conferir de perto as necessidades da população. Há pouco, ele esteve no Rincão dos Possatos verificando se a prefeitura havia instalado luminárias reinvindicadas pelos moradores. Depois, excursionou por Ernesto Alves, Florida, Tupantuba e até no Baririssó. Subindo e descendo cerro em cima do lombo da moto. É o legítimo que fez o chamado "trabalho formiguinha", que tal qual na fábula, trabalhou muito durante inverno e verão para poder estar numa situação mais confortável, ao contrário de muitas "cigarras", que ficaram só cantando e trovando e, agora, sairão destrambelhados atrás de voto. Pelo que se comenta, Bianchini pode até tirar umas férias durante esse período, que em janeiro seu posto estará assegurado. Afinal, sem ninguém perceber, fez campanha política durante quatro anos. Mas, claro, também foi o vereador que mais trabalhou forrrrte e rijo.


Do legislativo para o Executivo
Na última sessão, o vereador Nelson Abreu, presidente da Câmara, comentou orgulhoso que da casa política poderá sair algum dos novos ocupantes da prefeitura municipal, salientando os nomes de Marcos Fiorin, candidato a vice-prefeito na chapa de Sandro Palma; Renato Cadó, vice na chapa de Vulmar Leite e a funcionária Vivian Dias, vice na chapa de Júlio Prates. Isso, sem contar, Júlio Ruivo que foi vereador por três mandatos e presidiu a Câmara.


Puxando a brasa para o PMDB
Não é de hoje que o vereador Accácio Oliveira se emociona quando fala sobre a educação. Disse que comeu o pão que o diabo amassou para poder se formar e conquistar um lugar ao sol, portanto, não pretende sair da política até que veja Santiago com ensino profissionalizante. Em seguida, porém, ele pisou na bola ao dizer que a Câmara deve render homenagem ao professor Algeu Disconzi, diretor da escola Isaías. Tudo bem que ele mereça homenagens, mas sabendo que ele é candidato a vereador pelo PMDB, fica parecendo que o Accácio estaria puxando brasa para o assado de seu partido.


O pior ano
O vereador Nelson Abreu disse que atuava na Câmara há vinte anos, mas ainda desconhecia vários aspectos do Poder Legislativo, pois não ainda não tinha sido presidente. "Agora é que estou conhecendo a Câmara de verdade", disse ele, referindo-se às responsabilidades de administrar a casa. Segundo ele, a experiência é proveitosa, apesar de estar encarando-a no pior ano para se trabalhar, em função do período eleitoral.


Quem apóia quem na Câmara de Vereadores
A partir de agora, as bancadas legislativas da Câmara de Vereadores se tornam trincheiras, onde cada parlamentar defende ou a continuidade de seu mandato ou a possibilidade de administrar a prefeitura de Santiago. Nas bancadas do PTB e PPS, Sandro Palma e Marcos Fiorin são os candidatos a prefeito e vice. Já Accácio Oliveira e Diniz Cogo, do PMDB, Nelson Abreu, do PDT e Sérgio Prates, do PSDB, defedem a candidatura de Vulmar Leite e Renato Cadó. O PP, por sua vez, conta com os vereadores Miguel Bianchini, Cláudio Cardoso, Franquilim Amaral e Nara Belmonte defendendo as propostas de Júlio Ruivo e Toninho Gomes. Sem bancada na Câmara de Vereadores, o PT santiaguense conta apenas com a funcionária legislativa Vivian Dias, que é candidata a vice-prefeita, na chapa de Júlio Prates. Porém, nesse período, estará licenciada de suas funções.

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