sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Neco? Neeeeca!

E ainda não foi dessa vez que o Nélson Abreu conseguiu sentar no trono de presidente da Câmara de Vereadores. Diniz Cogo, do PMDB, renunciou ao cargo para forçar a eleição. Por força de regimento, seu mandato encerraria somente no final do ano que vem. Assim, o tucano Sérgio Prates conduziria a eleição, que acabou não acontecendo, porque integrantes do PP, como Miguel Bianchini, argumentaram que a sessão para escolha do novo presidente teria de ser seguinte à renúncia.

Talvez a ansiedade de chegar ao Poder, após tantos anos como legislador, tenha feito Abreu perder a diplomacia. Ele teria feito uso do microfone e ficado puto da cara com os colegas do PP que estariam criando "caso" e "tumultuando" a sessão. Dizem ainda que Abreu teria feito cara feia a Franquilim e patrolado Nara Belmonte com comentários ríspidos. Tendo faltado diplomacia, o PP não cedeu e a eleição para a presidência da Mesa Diretora só deverá acontecer depois do Ano Novo.

E Abreu, que poderia encerrar o ano como presidente do Legislativo, acabou vendo essa honra repousar sobre os ombros de Sérgio Prates, do PSDB, que é vice-presidente e assume o exercício da presidência.

Agora, que o PP é um partido estratégico, isso não se pode negar. Os vereadores teriam alguma "carta na manga" para usar na próxima sessão?

Junto de Nelson estava o seu futuro assecla, ex-presidente do PDT que vislumbra dar as cartas como chefe de gabinete. Ainda não se conforma em ter perdido a eleição interna, que apontou Paulo Rosado para desempenhar a função.

A eleição para a escolha do novo presidente da Câmara está marcada para a próxima quarta-feira, a partir das 10h. Integrantes da oposição garantem que não vão roer a corda. Mas há membros do PP que parecem confiantes numa outra situação.

Prates e a arte de enganar o povo
O jornalista Júlio Prates conceudeu entrevista ao programa Olho Vivo, apresentado por Jones Diniz, na manhã desta quinta-feira. Ele falou a respeito de seu livro "A Arte de Enganar o Povo", comentando sobre alguns tópicos e aguçando a curiosidade dos leitores. Ele diz que pretende lançar a obra lá pelo mês de março aproveitando para dar a "dica" para futuros candidatos nas eleições de 2008. A julgar pela temática e o chamativo título, o livro promete ser um sucesso.

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