quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Nelson sem ambiente

Integrantes de grupos ambientalistas de Santiago não parecem confortáveis à idéia do vereador Nelson Abreu presidir o Poder Legislativo em 2008. Parece que ainda não esqueceram de sua postura contra a criação da Secretaria de Meio Ambiente. Os ambientalistas temem que uma vez frente a presidência da Câmara, o vereador acabe criando empecilhos na votação de projetos para a referida secretaria.
Falando em projetos, será que Abreu vai aproveitar a presidência para desenterrar um antigo projeto seu de criação de um despachódromo em Santiago?
Noutros tempos, daria para acreditar que sim, pois atualmente, ele não faz muita questão de lembrar que foi o autor da Semana da Umbanda. Motivo: perdeu uma penca de votos entre os evangélicos.

Espertinho, não?

Esperto mesmo é o Cláudio Cardoso que, percebendo a situação, resolveu solicitar a criação de uma Semana dos Evangélicos. Daqui há pouco não faltará quem sugira a Semana dos Católicos, dos testemunhas de Jeovah, dos Mórmons...

Palma ressurrecto
E depois de ter ressuscitado, ele prometeu voltar. Não, não se trata de Jesus Cristo, mas sim, do vereador Sandro Palma. O messiânico legislador prometeu retornar ao Legislativo a partir de janeiro, após findar o seu laudo para tratamento de saúde (um câncer, um câncer...). Em seu retorno, Palma pretende encher o plenário de seguidores e fazer desse acontecimento um ato político que, segundo os mais chegados, demarcaria sua intenção em concorrer a prefeitura. Palma tem dito abertamente que Deus quer que ele seja prefeito e, logo ao retornar à Câmara, irá operar o seu primeiro milagre: a multiplicação dos cargos. Dizem que ele pretende nomear um assessor para a bancada do PTB, mas que irá dividir o salário e empregar três assessores pelo preço de um. Será que essa idéia tem o aval da advogada trabalhista Julieta Viero?

Bianchini vem aí
Mas no rastro de Palma, outro que deve ressurgir com força é o Bianchini, que dizem não se conformar pelo fato de seu relatório avaliando a gestão de Palma ter sido desconsiderada pelos seus colegas. Bianchini deverá trazer o assunto novamente à tona e questionar Palma a respeito de sua gestão, que é contestada pelo bombeiro de ferro.

Palma x oposição
Mas falando em Palma, quem não pode reclamar dele é a tal Oposição. Afinal, se não fosse os desdobramentos causados por sua não-renúncia da presidência da Câmara no primeiro ano, é certo que Diniz Cogo não teria chegado a presidir o Poder Legislativo. Ainda há quem acuse Palma de ter desarticulado a oposição ainda na legislatura anterior. Mas são poucos os que reconhecem que, se não fosse ele, a oposição não teria comandado a casa e nem Nelson Abreu, do PDT, estaria sendo cogitado para o cargo maior da Câmara.

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