Aspirações versus articulações...

E o cronômetro dos partidários políticos de Santiago está mais do que ligado. Faltando menos de um ano para as eleições municipais, os caciques e coronéis da política estão à toda com suas articulações. Do lado do PP, parece que alguém bateu o martelo no nome do Ruivo, pois já não se ouve falar noutros candidatos, como o Guilherme Bonoto e o Toninho Gomes. O PP, como todos sabem, tem um cacique e um monte de índios para seguir as diretrizes...
A dúvida aí é se o tio Bonoto vai botar a boiada para engordar, em benefício de alguém que não seja da família, pois dizem que Ruivo e Guilherme não se bicam muito. Claro, podem ser apenas boatos.

E a oposição...

Do lado da oposição, é aquela coisa: ninguém quer ser índio e todos querem ser caciques. Então, em lugar onde todo mundo manda, quase ninguém obedece. Há quem diga que o Vulmar Leite, do PSDB, é o "Moisés", o messias que conduzirá o povo da oposição à prefeitura prometida. No entanto, há também quem diga que agora é a vez do Accácio. O Diniz também quer e passa falando. O Renato Cadó, depois de provar do gostinho de um mandato também quer e não duvido que o Brizolinha, daqui uns dias, também queira. Enfim, parece que ao PMDB não faltam nomes. Do lado do PDT, há quem diga que o Nequinho pode ser candidato. Até concordo, mas aí é abrir mão da possibilidade de ter um vereador. Ele estaria disposto a correr esse risco?

O Chicão de vice?

O Palma, como todo mundo sabe, também quer concorrer ao Executivo e já se diz em campanha. O interessante é que ele troca de vices como troca de cuecas. Já anunciou Kinho como seu vice, Vulmar, Batistinha e Sérgio Prates, entre outros. Não duvido que, daqui uns dias, anuncie o próprio prefeito Chicão, que está para sair da Prefeitura. O negócio é coligar, mas a que preço? Organização é a alma do negócio e, por enquanto, as coisas não parecem ter um rumo definitivo.